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Protecção Pasiva Contra Incendios em Portugal
Proteção Passiva 1

Proteção Passiva Contra Incêndios

A proteção passiva contra incêndios inclui todos aqueles materiais, sistemas e técnicas concebidos para prevenir o aparecimento de um incêndio, prevenir ou retardar a sua propagação e finalmente, facilitar a sua extinção e a evacuação das pessoas. Graças à proteção passiva contra incêndios, o conteúdo e a construção de qualquer edifício são protegidos, bem como é garantida a segurança de pessoas e bens.

Proteção Passiva 2

Ignifugação de materiais

É uma técnica industrial que permite melhorar a reação dos materiais ao fogo, através da adição de um aditivo ignífugo a um material inflamável quando este é fabricado ou SUB consequentemente “in situ”, a fim de melhorar a sua reação ao fogo.

A ideia não é a redução do nível de combustão, mas sim influenciar o material para que este reaja melhor ao fogo. Assim sendo, não é possível efetuar a mudança de combustível para não combustível.

Principais métodos utilizados:

  • A transformação molecular do material pode ser realizada durante o processo de fabrico.
  • Adição de aditivos inibidores ao material durante o processo de fabrico.
  • Aplicação de um revestimento sobre o material acabado, tal como tinta ignífuga.
Proteção Passiva 3

Compartimentação Corta-Fogo

Ao compartimentar o edifício é mais fácil evitar a propagação do fogo. Para recintos, devem ser utilizados, painéis resistentes ao fogo, portas corta-fogo, condutas de ventilação, tetos falsos, etc.

A compartimentação dos edifícios divide a estrutura dos edifícios em diferentes espaços, estas divisões são conhecidas como setores de fogo. São espaços delimitados por paredes e tetos com uma certa resistência ao fogo. Consequentemente, a compartimentação impede a propagação do fogo de um setor a outro, durante um incêndio.

A setorização é uma parte muito importante da proteção passiva contra incêndios, uma vez que impede que o fogo se propague pelo resto do edifício. Como resultado, o incêndio fica confinado dentro desse setor, onde teve origem inicialmente e pode ser mais facilmente controlado.

Proteção Passiva 4

Proteção da estrutura do edifício

Afeta todos os elementos que são utilizados na estrutura do suporte de carga do edifício, evitando o seu colapso.

O aço perde a sua capacidade de carga quando se encontra a uma temperatura superior a 550º durante um incêndio. Por essa mesma razão, é necessária uma proteção estrutural de aço para permitir preservar a estabilidade da estrutura do edifício em caso de incêndio.

  • Proteção de estruturas metálicas

    Os perfis metálicos são versáteis e resistentes na conceção de estruturas portadoras de carga, apresentam um rápido aumento da temperatura quando em contacto com uma fonte de calor, e com este aumento da temperatura, ocorre uma diminuição da sua resistência mecânica.

  • Proteção de estruturas de betão

    A resistência ao fogo das estruturas de betão varia de acordo com a sua intensidade/densidade, grau de humidade, composição e, sobretudo, pelo tamanho do elemento e a distância que tem até à borda da armadura metálica.

  • Proteção de lajes de pavimento com argamassas e placas de silicato de cálcio.

    Os sistemas projetáveis fornecem um elevado grau de proteção relativamente às lajes (tanto de betão como de betão misto/placa), aumentando o grau de resistência ao fogo, adaptando-o aos requisitos da Norma.

 

 

Proteção Passiva 5

Sistemas de controlo de fumo

São barreiras e ventiladores de fumo que sectorizam e evacuam o fumo do edifício para libertar os espaços de evacuação e retardar o aquecimento estrutural.

Os sistemas de controlo de fumo são uma medida básica para evitar e minimizar potenciais danos a pessoas e equipamento em caso de incêndio. Um controlo eficaz do fumo requer a utilização combinada de um sistema de extracção de fumo adequado em combinação com detectores de fumo para operar os sistemas de extracção, alertar os utilizadores e facilitar a evacuação.

Os sistemas de extracção de fumo são definidos como aqueles cujo objectivo é proteger as rotas de evacuação das pessoas através da extracção de fumo para o exterior de um edifício em caso de incêndio.

Os regulamentos estabelecem os aspectos de medidas específicas para compartimentar o fogo e o fumo produzido, facilitando que este seja delimitado em sectores e evitando a expansão descontrolada do edifício. Isto também ajudará a controlar, extinguir e melhorar a segurança das pessoas.