Neste artigo iremos mostrar-lhe os incêndios mais relevantes que ocorreram em Portugal nos últimos anos, desde os mais extensos e impressionantes incêndios florestais até aos produzidos em fábricas, hotéis e casas rurais. O nosso propósito é sensibilizar para a importância de termos meios de protecção e prevenção de incêndios, isto somado a uma consciência da sociedade para proteger e preservar o nosso património público e privado tornará este país sem dúvida ainda melhor e mais avançado.

Incêndios florestais em Portugal

Dois anos após os incêndios devastadores de 2017, os macro fogos regressaram a terras portuguesas.

Ao longo do verão de 2019 vários grandes incêndios florestais assolaram o centro de Portugal, em alguns locais queimando as pequenas árvores que nasceram entre as cinzas das florestas que arderam há 24 meses, lançando um saldo de 20 feridos confirmados. Quase 1.000 bombeiros e uma dezena de aviões de combate a incêndios tentavam controlar as chamas provenientes de incêndios como o declarado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, que acabaram por se espalhar para o distrito de Santarém com o decorrer do dia.

Por fim, em agosto deste ano, um incêndio florestal que atingiu o Algarve português, junto à fronteira com Espanha, devastou 6.700 hectares. Entre as áreas afetadas encontra-se uma área florestal conhecida como Mata Nacional da Conceição de Tavira, da qual 80% foi destruída pelas chamas. O incêndio começou de madrugada no concelho de Castro Marim, junto à fronteira com a província espanhola de Huelva, e embora tenha sido considerado dominado pela manhã, foi reactivado à tarde. O fogo desenvolveu-se com grande intensidade até atingir um perímetro de 43 quilômetros e atingir o ritmo de 650 hectares por hora, com potencial de destruição de até 20.000 hectares. Para além de Castro Marim, os concelhos vizinhos de Tavira e Vila Real de Santo António foram também afectados pelas chamas. Um total de 81 pessoas de 12 aldeias tiveram que ser evacuadas para prevenção.

incendios em portugal

O secretário de Estado da Proteção Civil, em entrevista coletiva, destacou que os números tanto do número de incêndios florestais quanto dos hectares queimados este ano são “bastante positivos” em relação aos anteriores.

Mas Portugal não sofre apenas com a virulência dos incêndios florestais. Esses tipos de reivindicações também ocorrem em áreas não florestais. Destacamos alguns significativos.

Incêndios rurais

Os 7.610 incêndios rurais que eclodiram desde o início deste ano consumiram 27.118 hectares, registrando o menor número de incêndios em 2021 e o segundo melhor em área queimada da última década, indicou o Ministério da Administração Interna. No entanto, a maioria dos incêndios rurais registrados neste ano foi causada pelo uso negligente do fogo.

Incêndio florestal de Pedrógão Grande em 2017

O incêndio, a maior tragédia florestal em Portugal, deixou 115 mortos e mais de 250 feridos, além de dezenas de milhares de hectares arrasados. O incêndio começou em Pedrógão Grande na tarde de sábado, 17 de junho, mas atingiu municípios como Góis, 40 quilómetros a norte, e só foi classificado como “extinto” uma semana depois. Pelo menos 500 casas e 40 empresas do sector agrícola ou agroindustrial, com cerca de 350 postos de trabalho, foram afectadas pelo grande incêndio que assolou o centro de Portugal. O julgamento deste incêndio florestal de 2017 teve início em maio deste ano no Tribunal de Leiria, onde 11 arguidos foram julgados por quase meio milhar de crimes, na sua maioria homicídio culposo.

Incêndio em fábrica em Lisboa 2014

Em meados de outubro de 2014, duas pessoas morreram carbonizadas em um incêndio declarado em uma fábrica de celulose na cidade portuguesa de Constância, 120 quilômetros ao norte de Lisboa, quando realizavam trabalhos de manutenção. Fontes dos serviços de emergência especificaram que as duas vítimas se encontravam na chaminé da fábrica no momento do acontecimento, o que aparentemente aponta para a ignição de um produto que utilizaram nas obras de manutenção como fonte da explosão que provocou o incêndio.

Incêndio no hotel da Madeira

Desta vez, foi na Ilha da Madeira. O Choupana Hills Resort & Spa é um retiro luxuoso rodeado pela natureza. Mais de 200 espécies diferentes de flora vivem na propriedade de 17 hectares. Em meados de agosto de 2016, estas luxuosas instalações foram engolfadas pelas chamas dos incêndios que assolaram a região portuguesa da Madeira.

Incêndio na fábrica de bicicletas BH 2017

Também em meados de outubro de 2017, uma fábrica de bicicletas da conhecida marca BH em Aveiro queimou totalmente. As causas são desconhecidas. Felizmente, não houve vítimas, mas a produção teve que ser interrompida por algumas semanas.

A protecção de pessoas e bens, no contexto dos incêndios rurais e urbanos, continua a ser uma das prioridades da GNR, apoiada numa acção preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e a segurança do património de Portugal e dos portugueses.

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